quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Afinal os espiões também são gente

Sem grandes expectativas, ontem dei por mim a ir ver A Toupeira. Atenção: não sabia ao que ia, não li o livro do John LeCarré (como nenhum dele) nem tão pouco me interesso por histórias de espiões. Mas o cabeça de cartaz, Gary Oldman, sempre me fez ir ao cinema. Desde os tempos do Drácula de Bram Stoker que este senhor que nunca deu muito de si me levava ao cinema. Daqueles que faz parte da lista: 'tem qualquer coisa, mas não sei bem o quê, só que ainda não escolheu o filme certo'. Para além do actor, o título original (aqui para a taradinha dos títulos originais) atraiu-me: Tinker, Tailor, Soldier, Spy dá pelo menos vontade de ir perceber porque raio se chama assim. Este é o papel da carreira de Oldman. O Óscar será muito merecido (embora duvide que se lembrem dele).

Análise geral: Um filme de actores, para actores e que mostra que, afinal, os espiões também são humanos. Tão humanos, tão falíveis e tão frágeis como qualquer pessoa. Ou mais. História de pessoas que estão sozinhas no mundo mas que, no final, se encontram para além daquilo para que foram treinados.

A reter como uma dos filmes mais completos de 2011.

1 comentário:

  1. O Gary Oldman vai, de facto, muito bem. Mas não se lembraram dele nos GG nem nas nomeações do SAG e duvido que se lembrem nos Óscares. Mas é pena. É muito subestimado.

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